terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Uma boa sensação

Não sei dizer, nem explicar.
Essa mania de querer dar nomes a tudo deixa louco qualquer um.
Mas o bom é sentir, não importa o que seja.
Eu apenas olho para os céus ou para a grama e posso sentir um toque diferente, como se o vento soprasse quando eu quisesse.
Se fecho os olhos pareço estar levitando para um mundo muito distante. Lá, minha arte está presente da maneira que eu quero ou entendo. Quando abro os olhos, não fico triste pois descobri meu objetivo, e melhor, a sensação continua.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A parede branca

Eu te digo o que eu vejo, não o que você vê.
Não é apenas branco, mas muitas cores rodando ao mesmo tempo.
Como o disco de Newton, só não paramos para perceber o que nos rodeia.
Vermelho, amarelo, azul e muitas outras cores.

Olha o desenho que eu faço com meus dedos, sujos de ar.
Você ainda não tem a mente feita para entender?
Sinta o frio do vento, o gelo da água.
Não é apenas uma parede branca para desenhar.

Vejo aqui no canto, uma frase.
Vejo no outro um bruxo e sua guitarra.
Cantando e tocando o que acabou de escrever.

Vejo também, a pintura de um artista
Jogando cores, risadas e palavras
Escondendo o maior dos seus segredos.

Nada do que eu te digo, você entenderá
Mas se você não tem a mente feita pra manjar,
vá passear, brincar, escutar, viajar.
Volte, quando você enxergar.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Seguindo

Eu subi um pedaço da montanha e percebi que o caminho aumentou.
Desabrigado e cansado eu estou, mas se eu parar posso cair.
Ainda bem que eu enxergo o caminho!
Ainda bem que eu tenho essa chance!
Mas se eu parar, eu posso cair.
E aí, então, vou ter que seguir outro caminho o qual eu não enxergo.