terça-feira, 3 de março de 2009

Na visão de Bob Spitz

Os Beatles tinham mais do que um pressentimento de que estavam a apenas um homem de se tornarem grandes. Eles haviam crescido incrivelmente como músicos desde que se reuniram, e era impossível não reconhecer aonde tinham chegado. Eles haviam se tornado progressivamente não apenas melhores, mas também mais técnicos e versáteis. Havia certa singularidade na forma como tocavam, uma inventividade para transformar mesmo os temas mais simples em algo original e criativo. Muito disso aconteceu sem grande premeditação. Alguém tocava um acorde, fosse por experimentação ou acidente, e era como se um alarme soasse. Parte disso era talento nato. Paul aprendia a tocar instrumentos como algumas pessoas aprendem novas línguas; tinha ouvido pra coisa, e colocava os acentos certos nos lugares certos. E George , em especial, se embrenhava nas complexidades dos fundamentos e da técnica musical. Ambos tocavam suas guitarras com uma confiança impressionante e tinham o poder de faze-las soar como Maseratis. John tinha todo o resto: a sensibilidade e os gostos certos. E tudo se encaixava com estilo e atitude.

Um comentário:

  1. e na minha visão e de outros fãs, essa banda precisou surger décadas atrás para ainda fazer diferença hoje. Nos fazer pensar, nos embalar em sonhos bons, fazer parte de nossas vidas como trilha e estar lá quando precisamos. Vidas diferentes se cruzaram para uma mistura perfeita, de onde até as imperfeições soassem propositais. Fortes o bastante para terem perecido, mas com um ideias que permanecem até hoje em suas vozes e canções... gostei do texto.

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