sábado, 14 de março de 2009

Sinfonia dos Bruxos

Os bruxos e suas vozes mágicas se juntam em grande harmonia
Como uma coberta colocada em uma cama flutuante.
Quebrando o encanto, pequenos vagalumes passeiam pelo luar
Iluminando os grandes e verdes campos, indo em direção à floresta.
Um bruxo sai voando em sua vassoura, acompanhando os pequenos seres
Sem perder aquela grande harmonia, deixando tudo mais misterioso com seu rastro de luz.
Logo, todo aquele coral entra em um grande estrondo, jogando seus fortíssimos com a maior potencia, parecendo sofrer com toda a história da grande sinfonia.
Uma pequena bruxinha, com toda sua inocência, dá um passo à frente e mostra sua bela voz que parecia guardada à milhares de anos.
Uma outra bela voz surge lá de baixo subindo ao palco e sustentando toda aquela emoção da pequena bruxinha, que entre lágrimas volta ao seu lugar de olhos fechados com a sensação de estar flutuando.
Um bruxo de algumas décadas de anos se destaca entre o coral, com sua grave voz, carregando a todos para o grande clímax da música.
Já não é apenas o coral que está sentimentalizando a sinfonia Percussão, cordas, madeiras e metais aparecem quando todos mais precisavam, e com grande euforia entram no Gran Finalle.
Todos parecem nervosos de acordo com as batidas, os arcos e as respirações que tensos se harmonizam como só naquele tempo existiu. Os expectadores parecem querer subir ao palco, pois a emoção tomou conta de todos.
Os últimos acordes fortissíssimos acontecem entre pausas, confundindo os expectadores e quase os músicos. E assim encerra a sinfonia dos bruxos, com todos da sala em pé, aplaudindo, sorrindo, agradecendo.

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